Aspectos bioquímicos e histológicos do desenvolvimento de embriões de feijão (Phaseolus vulgaris) “in vitro”

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1986
Autor(a) principal: Sacchi, Nanci
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20231122-100735/
Resumo: Eixos embrionários retirados de sementes maduras de feijão (Phaseolus vulgaris) e inoculados em meio de cultura “in vitro”, contendo sais minerais, açúcar e reguladores de crescimento, originaram plantas normais. Foi determinada que a idade mínima que um embrião de feijão retirado de sementes imaturas deve ter para originar planta normal é de 13 dias. Estudos foram feitos quanto às variações de atividades de peroxidases isoperoxidases e teor de proteína solúvel em eixos embrionários inoculados diretamente em meio de cultura contendo água e ágar, e eixos embrionários retirados de sementes inoculadas neste mesmo meio. As atividades de peroxidase e isoperoxidases, aumentaram nos casos estudados, sendo esse aumento maior nos eixos embrionários inoculados diretamente no meio; o menor aumento foi encontrado nos eixos embrionários retirados de sementes, provavelmente foi devido a alteração da atividade de peroxidase quando o material sofre injúria e pela possibilidade de que o cotilédone possa secretar alguma substância inibitória, que impede o aumento da atividade de peroxidase. A quantidade de proteína solúvel tende a decrescer com o tempo, em ambos os casos, pois é utilizada para o desenvolvimento dos eixos embrionários. Os mesmos estudos foram feitos inoculando-se os eixos embrionários de sementes maduras em três diferentes meios de cultura: meio E2 (indução de plântulas), meio E (indução de raízes) e meio E4 (indução de calos), com material sendo coletado às 12, 24, 48 e 72 horas. Os resultados quanto à proteína solúvel e atividade de peroxidase foram os mesmos citados anteriormente. Os resultados quanto à atividade de isoperoxidase mostraram que foi maior no meio E2 do que no meio E e do que no meio E4; isso provavelmente seja devido a maior exigência bioquímica para a indução de formação de plântula do que para a indução de calos ou raiz. Nos cortes histológicos feitos em embriões com idades de 11 a 17 dias, foi observado que com 13 dias de idade iniciou-se a formação de cotilédones sendo nítidos neste estádio, também, os dois ápices meristemáticos (meristema caulinar e meristema radicular), o que contribuiu para a formação da plântula.