Avaliação de dispositivo para viabilização de análise de frequência de ressonância em implantes dentários em ovelhas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Dorce, Cristiane Marques
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25146/tde-31082018-171426/
Resumo: Afirmação do problema. Estudos experimentais em animais são utilizados para avaliar previamente o resultado de pesquisas e sua necessidade de serem realizadas em humanos. Estudos em animais são fundamentais na implantodontia para que haja uma melhor compreensão da osseointegração. Durante o processo de execução de pesquisas nesse tipo de estudo, algumas dificuldades relacionadas ao manuseio, custos de manutenção e bem-estar dos animais tendem a dificultar o seu desenvolvimento. Finalidade. Esse estudo tem como objetivo, testar um novo dispositivo acoplado sobre o implante, para que possa atuar como uma extensão do mesmo, facilitando a realização da Análise de Frequência de Ressonância durante o processo de osseointegração permitindo que implantes instalados em ovelhas em diferentes períodos, possam ser reabertos sem que haja a necessidade de etapas cirúrgicas para a reabertura durante a realização de testes. Material e métodos. Foram utilizadas 4 ovelhas, sendo uma do Grupo Controle (GC) e 3 do Grupo Teste (GT). Cada animal recebeu oito implantes localizados próximos ao ângulo da mandíbula, sendo quatro do lado esquerdo e quatro do lado direito, totalizando, 32 implantes cone-morse Acqua® de 3,5 de diâmetro por 8,5mm de comprimento da empresa Neodent® que foram avaliados pela análise de frequência de ressonância com a medição do ISQ (Quociente de Estabilidade do Implante) utilizando um transdutor (SmartPeg) expressos numa escala de 0 a 100. Para o Grupo Controle (GC) as medições de ISQ foram realizadas pelo método convencional, onde o SmartPeg foi acoplado diretamente sobre a plataforma do implante. Já no Grupo Teste (GT) o dispositivo estudado, foi acoplado ao implante para que pudesse ser realizada a medição. Os períodos estudados foram: imediatamente após a cirurgia e com quatro semanas de osseointegração. Para a análise estatística foram empregados os testes de Wilcoxon e Man-Whitney com a probabilidade de 5% (p<0.05). Resultados. As médias obtidas no GC foram 50,47 imediatamente após cirurgia e 65,68 após 4 semana, enquanto que no GT foram 34,74 e 34,81, respectivamente. Comparando a diferença entre os grupos nas médias de ISQ imediatas e após quatro semanas, houve diferença significativa com p= 0.0321 e p= 0.0027, respectivamente, demonstrando que os resultados no GT nos dois períodos não foram equivalentes quando comparados ao GC. Conclusão. Os resultados demonstraram que o grupo teste, apesar de trazer benefícios em relação ao manuseio dos animais, não apresentou benefícios com relação à eficiência na leitura do ISQ, quando comparado ao método convencional.