Estudo da História Natural do Grilo Cavernícola Strinatia Brevipennis (Ensifera: Phalangopsidae) em Laboratório

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1998
Autor(a) principal: Franco, Flavia Pellegatti
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41133/tde-02022006-155601/
Resumo: Este estudo foi realizado em laboratório entre fevereiro de 1995 e dezembro de 1997. Os grilos (Strinatia brevipennis) foram coletados de diversas cavernas do Parque Estadual Intervales, no Vale do Ribeira, SP, e mantidos no porão do Edifício Ernesto Marcus, Departamento de Zoologia do IBUSP para estudo da história natural da espécie. Outra espécie de grilos (Endecous itatibensis) foi acompanhada devido a uma coleta acidental da mesma. As duas espécies foram mantidas separadamente, uma vez que a primeira não sobrevive em contato com a segunda. A reprodução de S. brevipennis ocorreu com sucesso em caixas de isopor, principalmente no verão. A reprodução de E. itatibensis, por outro lado, ocorreu apenas entre indivíduos mantidos livremente na câmara de criação, onde observou-se grande sucesso reprodutivo, com várias gerações e uma grande população proveniente de apenas uma fêmea. O período embrionário médio de S. brevipennis foi de 56 dias. O desenvolvimento pós-embrionário também foi acompanhado, onde observou-se provável variação no número de mudas (10 ou 11) antes de tornarem-se adultos. A identificação de macho e fêmea é facilmente observada nos três últimos instares ninfais e nos adultos através do surgimento do ovipositor (para ambas espécies) nas fêmeas, e das tégminas no último instar ninfal para S. brevipennis e no penúltimo para E. itatibensis nos machos. As fêmeas são ápteras nas duas espécies estudadas. A caracterização morfométrica mostra que os primeiros estágios da vida podem se confundir quanto às dimensões corporais para S. brevipennis. Nos últimos instares e adultos a caracterização torna-se mais facilitada através das medidas do comprimento do fêmur e da tíbia da perna III, e dos dimorfismos sexuais.