Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Mendonça, Reginaldo Teixeira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17139/tde-10102006-193039/
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Resumo: |
Os calmantes benzodiazepínicos são intensamente consumidos no mundo e no Brasil, principalmente por mulheres com idade igual ou superior a 60 anos. O consumo de calmantes envolve fatores sociais, econômicos e culturais, fazendo com que a maneira de utilização seja adaptada à realidade de determinados grupos sociais. Objetivando analisar essas questões, fizemos uso, através de abordagem qualitativa, de entrevistas semi-estruturadas com dezoito mulheres idosas, pertencentes a classes populares e consumidoras desses medicamentos há mais de um ano. Assim, observamos que o modo de consumo dos calmantes é construído socialmente e essa construção é formada através do tempo de uso, da aproximação com os serviços de saúde, da classe social à qual pertencem seus consumidores, da definição social do papel da mulher na sociedade (no sentido de gênero) e do envelhecimento de seus usuários, acompanhado de experiências e conhecimentos sobre os medicamentos. As mulheres entrevistadas mostraram ter autonomia e conhecimento sobre o uso dos calmantes, sentindo-se capazes de utilizar, indicar, emprestar, ou não, esses medicamentos, de acordo com suas concepções. Pudemos, portanto, observar e analisar as interações entre os diversos fatores socioeconômicos e culturais, gênero e envelhecimento envolvidos nesse processo de utilização de calmantes. |