Efeito da atividade física sobre a evolução do enfisema pulmonar: um estudo experimental em ratos wistar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Fló, Claudia Marina
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5160/tde-05092014-161209/
Resumo: O propósito da presente investigação foi avaliar o papel da atividade física no desenvolvimento de enfisema induzido por papaína em ratos. Para tanto, ratos Wistar foram randomicamente divididos em quatro grupos (n = 10 para cada grupo) que receberam, respectivamente, infusão intra-traqueal de papaína (6 mg em 1 mL de NaCl 0,9%) ou veículo e foram submetidos ou não ao protocolo de exercício em uma esteira ergométrica. Os ratos exercitaram-se a 13,3 m/min, 6 dias por semana, durante 9 semanas (o tempo de exercício foi aumentado gradualmente, de 10 a 35 min). Foram medidas a elastância e a resistência do sistema respiratório (Ers e Rrs, respectivamente), o peso e tamanho do coração, volume das câmaras cardíacas, diâmetro médio das fibras cardíacas e diâmetro alveolar médio. Após 9 semanas de atividade física não houve diferença para os valores de Ers e Rrs entre os quatro grupos experimentais. Houve um aumento estatisticamente significativo do peso do coração preenchido por solução de formaldeído nos grupos de animais submetidos à atividade física comparados aos grupos de animais sedentários (P = 0,007). Não houve diferenças significativas entre os dois grupos que fizeram exercício físico (tendo ou não recebido papaína) ou entre os dois grupos sedentários. O volume das câmaras cardíacas direita e esquerda não foram diferentes entre os diferentes grupos. O diâmetro médio das fibras do ventrículo esquerdo foi significativamente maior nos grupos submetidos à atividade física quando comparados aos grupos sedentários (P = 0,006). O diâmetro alveolar médio foi significativamente maior em ratos que receberam papaína quando comparados aos ratos que receberam salina intratraqueal (P = 0,025). Entretanto o diâmetro alveolar médio foi significativamente maior nos animais que receberam instilação intratraqueal de papaína e que foram submetidos à atividade física, quando comparados aos animais que foram instilados com papaína, mas não foram submetidos ao condicionamento físico. Concluímos que a atividade física pode aumentar à lesão alveolar induzida pela infusão de papaína