Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Kanno, Gustavo Adolfo Watanabe |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23151/tde-28042009-094619/
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Resumo: |
O objetivo deste estudo foi definir e comparar os números e tipos de contatos oclusais em máxima intercuspidação. A pesquisa consistiu na análise clínica e fotográfica dos contatos oclusais em máxima intercuspidação, de 26 pacientes brasileiros, 20 do gênero masculino e 6 do gênero feminino, leucodermas, com idade média entre 12 e 18 anos, ao início do tratamento ortodôntico. Os pacientes foram diagnosticados e agrupados em 13 com maloclusão Classe I e 13 com maloclusão Classe II divisão 1ª, obedecendo aos seguintes critérios: Dentadura permanente de segundo molar esquerdo a segundo molar direito, tanto na maxila quanto na mandíbula, sem extrações dentárias, sem perda de material dentário por restaurações extensas, lesão cariosa, fraturas ou desgaste interproximal, sem tratamento ortodôntico prévio e desordem têmporo-mandibular. Após análise, os contatos oclusais foram classificados segundo os critérios estabelecidos como: tripodismo, bipodismo, monopodismo, cúspide a uma crista marginal, cúspide a duas cristas marginais, ponta de cúspide a plano inclinado oposto, superfície a superfície e topo a topo. O teste de Kolmogorov-Smirnov Z foi utilizado pra determinar normalidade e homogeneidade das variáveis e o teste t pareado para comparar as diferenças estatísticas das médias aritméticas dos contatos oclusais entre as maloclusões estudadas (p<.05). Os resultados obtidos permitiram concluir que o número médio de contatos oclusais por paciente na maloclusão Classe I foi de 43,38 e na maloclusão Classe II-1 de 44,38, sendo esta diferença estatisticamente não significativa. Os tipos e freqüências de contatos oclusais em MIC, na maloclusão Classe I, caracterizam-se em relação cúspide-fossa (32%) (3% de tripodismo, 14% bipodismo, 15% monopodismo), cúspide a uma crista marginal (21%), cúspide a duas cristas (14%), cúspide a um plano inclinado (11%), superficie a superficie (22%) e topo a topo (1%). Na maloclusão Classe II-1, caracterizam-se em relação cúspide-fossa (34%) (4% de tripodismo, 11% bipodismo, 19% monopodismo), cúspide a uma crista marginal (14%), cúspide a duas cristas (13%), cúspide a um plano inclinado (10%), superficie a superficie (30%) e topo a topo (0,4%). Após este estudo podemos afirmar que, entre uma maloclusão Classe I e Classe II-1 de Angle, existe uma diversidade de fatores que influenciam no número de contatos oclusais. Concluindo a não existência de uma padronização dos tipos de contatos oclusais de acordo com as maloclusões estudadas. Uma adequada seleção de um padrão cúspide-fossa ou cúspide-crista marginal e a sua localização nos dentes, pode ser modificada de acordo com as exigências de cada caso individualmente. A existência de contatos oclusais adequados permite uma correta distribuição de forças mastigatórias, promovendo saúde periodontal. |