Componentes da variância para dados de diâmetro e altura em parcelas de Pinus spp.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1978
Autor(a) principal: Kronka, Sérgio do Nascimento
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11134/tde-20220208-033011/
Resumo: No presente trabalho foram estudados os componentes de variância de parcelas experimentais para as espécies florestais: Pinus elliottii Eng. var. elliottii e Pinus caribaea Mor. var. hondurensis, através dos parâmetros: diâmetro e altura. Os dados foram obtidos a partir das medições de diâmetro (em centímetros) e altura (em metros) individuais das plantas de parcelas experimentais instaladas em onze dependências do Instituto Florestal do Estado de São Paulo, nas localidades: Moji-Mirim, Pindamonhangaba, Avaré, Manduri, Itararé, Santa Rita do Passo Quatro, Buri, Pederneiras, Itirapina, Paraguaçu-Paulista e Casa Branca. Os dados de medições foram trabalhados de duas maneiras: a) Considerando-se o número afetivo de plantas por parcelas (que apresentaram no máximo 10% de falhas). b) Considerando-se as parcelas com aproximadamente 70% das plantas originais. Em ambos os casos, para cada espécie e parâmetro foi feita uma análise de variância por local e, posteriormente uma análise conjunta, considerando-se os dados enquadrados numa classificação hierárquica. A partir dessas análises foram estimados os coeficientes de variação, as variâncias entre parcelas (ô2p) e as variâncias entre plantas dentro de parcelas (ô2), para cadas espécie florestal e parâmetro. Com os valores obtidos da análise conjunta para ô2 e ô2p foram tabelados valores da semi-amplitude do intervalo de confiança (a 95% de probabilidade) para a média de I parcelas e K plantas por parcela para verificar como melhorar a eficiência da amostragem. Foi estudada também, em cada local, a possibilidade de ocorrência de correlação negativa entre plantas de uma mesma parcela. As principais conclusões obtidas foram: 1ª) Para se trabalhar com uma mesma precisão no cálculo das estimativas, é necessário medir maior número de plantas para diâmetro do que para altura; 2ª) Para um mesmo número de plantas é preferível amostrar um número maior de parcelas a aumentar o número de plantas por parcela, 3ª) Na época do primeiro desbaste (ocasião em que foram obtidos os dados), quando as plantas iniciavam a competição dentro das parcelas, de um modo geral, não foi constatada correlação negativa entre plantas de uma mesma parcela; 4ª) A eliminação de aproximadamente 30% das plantas da parcela não alterou os resultados e conclusões obtidos em relação às parcelas com número efetivo de plantas (com baixa porcentagem de falhas).