Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Candido, Guido Muzio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3151/tde-22112024-083125/
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Resumo: |
A proteção balística em veículos civis de passageiros é mais comumente feita após os veículos terem sido produzidos nas montadoras, geralmente solicitada pelos clientes em oficinas independentes denominadas blindadoras. Foi observado que não há normas técnicas específicas ou procedimentos regulatórios para controlar as operações de blindagem de veículos no Brasil em termos de critérios automotivos e balísticos. Assim, foi constatado, por meio de pesquisa de campo, que estas empresas adotam variados procedimentos de blindagem com conhecimento veicular e balístico restritos. Consequentemente, há relatos de falhas em funções de sistemas automotivos e vulnerabilidades na proteção balística. Diante desse cenário, e por não existir um método de proteção balística para automóveis civis, este trabalho apresentou uma metodologia nas operações de blindagem, denominada de DfA2 (Design for Assembly and Armoring ou Projeto para Montagem e Blindagem) que pode ser aplicável em qualquer blindadora e é representada por um fluxo sistemático de projeto e processo de blindagem de veículos civis pautada em referências do estado da arte em critérios automotivos e balísticos, além de ferramentas DfX (Design for Excellence ou Projeto para Excelência), PDP (Processo de Desenvolvimento de Produto) automotivo e qualidade automotiva, apoiado em normas do Exército brasileiro e normas técnicas de blindagem. A metodologia DfA2 foi aplicada a um projeto de blindagem para um subsistema de um SUV, veículo utilitário compacto, real com resultados quantitativos de dimensões e massa e uma lista de materiais de peças de proteção. E para validar a proposta foram realizados ensaios balísticos virtuais do subsistema blindado. Com base na análise dos resultados obtidos, este trabalho concluiu que a metodologia DfA2 permite, de forma significativa e sistemática, que as empresas de blindagem a identifiquem e a apliquem em operações de blindagem em qualquer automóvel, desde o projeto até a produção, validação, testes e entrega ao cliente final, para garantir que um novo veículo blindado civil mantenha as funcionalidades originais de fábrica com a proteção balística necessária e em conformidade com as normas e especificações automotivas, balísticas e governamentais. |