Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Menezes, Ebenezer Takuno de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48140/tde-05112018-160821/
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Resumo: |
A cultura contemporânea é marcada pelas tecnologias digitais. No ensino superior, o conhecimento acadêmico é produzido, sistematizado e difundido numa sociedade que mantém uma relação cada vez maior com o digital. Nesta tese, examina-se essa cultura entre os doutorandos que lecionam no ensino superior. Foram entrevistados três docentes iniciantes e três experientes, selecionados no curso de doutorado do Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FEUSP). O objetivo da pesquisa desenvolvida foi analisar a formação docente na pós-graduação e a atuação docente no ensino superior para além dos usos das tecnologias digitais e perceber a concepção de cultura digital desses doutorandos, identificando semelhanças e diferenças entre os iniciantes e os experientes. Como hipótese, considerou-se que as tecnologias digitais são uma realidade para os doutorandos que iniciaram a carreira docente no ensino superior porque dominam seus usos, mas não é percebida criticamente como acontece entre os professores experientes. Para operacionalizar a análise, a cultura digital foi concebida a partir de Castells (1999), Lévy (1993) e Morin (2007) e foram adotadas as histórias de vida com entrevistas como método de investigação. Observou-se que iniciantes concebem a cultura digital mais como tecnologia e articulada com a atividade docente. Os experientes também concebem cultura digital mais como tecnologia, mas articulada com a formação e a pesquisa. Ambos ignoram a cultura digital como rede em potencial e como conhecimento estruturado rizomaticamente. A PósGraduação da FEUSP precisa de algo formal e específico para lidar melhor com o digital em seus cursos, e a colaboração entre iniciantes e experientes deve ser considerada porque se completam numa coletividade docente capaz de gerar uma diferença/singularidades de que precisamos como qualidade para enfrentar os desafios contemporâneos do ensino superior. |