Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1989 |
Autor(a) principal: |
Colaco, Waldeciro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20200111-142627/
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Resumo: |
Embora a ocorrência dos processos de perdas do nitrogênio dos solos, no estado gasoso, seja conhecida, muito poucas informações sobre o significado desses processos, nas condições existentes no Brasil, são disponíveis. A fim de examinar a magnitude desses mecanismos torna-se importante conhecer o que acontece com o N aplicado aos solos, particularmente em condições de alagamento. Experimentos de laboratório e de casa de vegetação foram conduzidos para investigar as transformações e os processos de perdas gasosas do nitrogênio em dois solos de várzea e em sistema solo-planta. Nas condições de laboratório foram empregados sistemas de incubação abertos para estudar o destino das frações (N-orgânico, N-NH+4, N-NO-3) provenientes das fontes -15N aplicadas aos solos. Os tratamentos incluíram um controle e adições de uréia e palha de milho e a incubação (16 dias) dos solos em dois níveis de água (capacidade de campo e alagamento). Em casa de vegetação foi realizado um experimento em vasos para estudar o balanço isotópico da uréia -15N, localizada em profundidade, em três doses equivalentes (0, 50, 100 kg N.ha-1), aplicadas por ocasião do transplante do arroz, na condição de alagamento, a um solo Aluvial ao qual a palha de milho foi incorporada. Os dados apresentados sugerem que a palha de milho, durante sua decomposição, imobiliza o nitrogênio do solo e o nitrogênio da ureia adicionada, nos dois regimes de água empregados. A matéria seca do arroz e a absorção do nitrogênio foram significativamente afetadas pelas doses do fertilizante nitrogenado. A eficiência de utilização do fertilizante pelo arroz foi baixa (7,9%) aos quarenta dias após o transplante das plântulas, alcançando valores de 51% (100-DAT) para o tratamento com dose mais elevada de ureia aplicada (100 Kg N.ha-1). A recuperação do nitrogênio da palha de milho, na planta, foi de 13% (100-DAT). As perdas de uréia foram modificadas pela incorporação da palha de milho. Para o solo sem o transplante do arroz as perdas de nitrogênio foram apreciáveis e parecem ter ocorrido, principalmente devido à denitrificação. Os resultados obtidos enfatizam a necessidade de um cuidadoso manejo para a redução das perdas do N-uréia, particularmente em solos que possam estar, ocasionalmente, sob condição de alagamento |