Estudo experimental dos efeitos da sonoforese com Arnica montana sobre o processo de regeneração do músculo esquelético em ratos Wistar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Alfredo, Patrícia Pereira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5163/tde-05082008-144425/
Resumo: A proposta deste estudo foi verificar o efeito da sonoforese com Arnica montana sobre a fase inflamatória aguda de uma lesão muscular. Para isso, 40 ratos Wistar machos (300±50 g), lesados cirurgicamente, foram divididos em 4 grupos: grupo controle (C), 10 ratos lesados, não submetidos a tratamento algum; grupo ultra-som (US), 10 ratos lesados, tratados com US; grupo ultrasom+ arnica (US+A), 10 ratos lesados, tratados com sonoforese com gel de arnica; e grupo arnica (A), 10 ratos lesados, tratados com massagem de gel de arnica. O ultra-som com freqüência de 1 MHz e 0,5 W/cm2 de intensidade foi aplicado 24 h após a lesão uma vez ao dia durante 3 minutos, por 3 dias; o grupo US+A recebeu aplicação de ultra-som idêntica, mas com gel de arnica; o grupo A recebeu massagem de gel de arnica nos mesmos tempo e período. O terço médio do músculo tibial anterior lesado foi removido, montando-se séries de lâminas para análise quantitativa (contagem de células mononucleares e polimorfonucleares) e qualitativa (morfologia das fibras musculares). Os resultados foram tratados estatisticamente, com nível de significância p<0,05. Foi encontrada maior densidade de células mononucleares nos grupos US, US+A e A, sem diferença entre estes, mas com diferença significativa (p<0,0001) destes para o grupo controle, onde a densidade de células polimorfonucleares também foi significativamente diferente (p=0,0134) dos demais. Ainda quanto a essa densidade, não houve diferença entre os grupos US e US+A, mas houve entre o grupo A (p=0,0134) e os demais. A análise qualitativa revelou estágio mais avançado de regeneração nos tecidos dos grupos US e US+A igualmente. A similaridade de resultados entre os grupos US e US+A leva a concluir que a sonoforese com arnica não foi mais eficaz que o ultra-som na recuperação da lesão muscular. Sugere-se que o US pode ter anulado ou minimizado o efeito regenerativo da Arnica montana por sonoforese na fase inflamatória aguda da lesão muscular.