Caracterização de dois isolados de Pratylenchus coffeae coletados no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Silva, Rosangela Aparecida da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20181127-161908/
Resumo: Variações morfológicas e biológicas são observadas entre os isolados de Pratylenchus coffeae, o nematóide das lesões radiculares do cafeeiro, indicando a existência de raças dentro da espécie. Este estudo foi realizado com o objetivo de caracterizar dois isolados de P. coffeae coletados do Brasil. Um dos isolados foi coletado de raízes de cafeeiro em Marília, SP, e o outro de raízes de Aglaonema sp. no Rio de Janeiro, RJ. Ambos isolados foram multiplicados em calos de alfafa no laboratório. Sete experimentos foram conduzidos com o objetivo de caracterizar os isolados através de seus hospedeiros. Os resultados mostraram que esses isolados são muito diferentes do isolado típico de Pratylenchus coffeae, uma vez que a taxa reprodutiva foi baixa banana e citros. Além disso, a população do isolado do Rio de Janeiro diminuiu no cafeeiro, o qual é um hospedeiro típico de Pratylenchus coffeae, porém aumentou em gergelim, um hospedeiro desfavorável desse nematóide. Baseado nos resultados da caracterização biológica, a qual mostrou que o cafeeiro é um hospedeiro desfavorável para ambos isolados, um experimento foi conduzido como objetivo de definir a importância desses nematóides como patógeno do cafeeiro. Plantas de cafeeiro cv. Mundo Novo receberam 8.000 nematóides de cada isolado, o crescimento das plantas, peso fresco das raízes, e peso fresco da parte aérea, foi avaliado 160 e 261 após a inoculação. A reprodução dos nematóides também foi avaliada. Ambos isolados reduziram o crescimento das plantas de cafeeiro, porém houve uma redução na população do nematóide. O efeito do isolado de Marília foi mais danoso do que o do isolado do Rio de Janeiro, resultando em necroses nas raízes e morte de algumas plantas. As características morfológicas também podem ser utilizadas para diferenciar os isolados. Concluiu-se, que ambos isolados são extremamente patogênicos ao cafeeiro e eles podem ser diferenciados de outros isolados de P. coffeae através de seus hospedeiros e por características morfológicas