Práticas inovadoras e o ensino de física: estudo dos percursos didáticos de um grupo de licenciandos por meio de projetos interdisciplinares

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Mometti, Antonio Carlos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-04112020-091339/
Resumo: O ensino dito tradicional apresenta-se defasado - de acordo com a visão de estudiosos e especialistas da área - perante as novas necessidades que surgiram nos últimos anos e, os resultados educacionais publicados por meios oficiais mostram algumas deficiências no que tange ao Ensino de Física. Inovar, quando tratamos da disciplina Física como uma cultura, apresenta-se como uma tarefa difícil, limitada a poucos e com esquemas de ação e recursos do professor que não favorecem a aprendizagem efetiva do estudante formado numa cultura do ensinar tradicional. Tais esquemas são concernentes a esta estrutura e refletem na aprendizagem desta disciplina bem como na integração com as demais caracterizando aquilo que definimos por interdisciplinaridade. Deste modo, esta pesquisa teve por escopo estudar os percursos através dos quais os licenciandos em física desenvolveram para implementar uma ilha interdisciplinar de racionalidade (IIR) no que diz respeito às mudanças de seus esquemas de ação e recursos. Tal proposta foi formulada com o intuito de construirmos um entendimento de como se dá o processo de reprodução e transformação da cultura didática no Ensino de Física quando modificamos a perspectiva metodológica empregada para ensinar. O presente estudo partirá de uma abordagem sociológica baseada nas perspectivas teóricas de (SEWELL, 2005) e metodológicas de (FOUREZ, 1998;2001;2002) e (TOBIN, 2010).