Tecnologia e trajetória de internacionalização precoce na indústria brasileira.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Francischini, Andresa Silva Neto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3136/tde-03092009-151452/
Resumo: Este estudo analisa o processo de internacionalização de empresas nacionais dedicadas à produção de bens de maior densidade tecnológica que apresentam diferentes motivações para a internacionalização além das vantagens comerciais. No Brasil, desde a década de 70, as empresas passaram a desenvolver a dimensão comercial da internacionalização, através do aumento das exportações. A realização de investimentos diretos no exterior foi intensificada na década de 90, a partir da internacionalização da produção que teve como destino principal os países da América Latina. Em um cenário econômico marcado pela intensificação da concorrência, as empresas passaram a considerar a internacionalização como uma estratégia para a ampliação de suas vantagens competitivas e expansão de suas atividades. A pesquisa envolveu o estudo de três casos de empresas brasileiras que foram fundadas entre os anos de 80 e 90 e que se internacionalizaram precocemente, ou seja, em um período curto após a fundação e início das atividades. Elas reconhecem a tecnologia como elemento central para o crescimento e expansão de suas atividades e investem continuamente em atividades de pesquisa e desenvolvimento. Isso contribui para o registro de patentes e desenvolvimento de produtos mundiais, que podem ser adaptados de acordo com as necessidades de seus clientes nacionais e internacionais. Essas empresas reconhecem na internacionalização das atividades não apenas a importância comercial, mas também um fator essencial para o desenvolvimento contínuo de suas capacidades de criação e aplicação de novas tecnologias. As subsidiárias no exterior também contribuem para o acompanhamento de tendências nos setores em que atuam, no estabelecimento de parcerias em pesquisas e na seleção de fornecedores. Conclui-se que a internacionalização precoce das empresas estudadas é resultante dos investimentos em tecnologia desde o início de suas atividades.