Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Murilo, Marcelo da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-16092015-151051/
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Resumo: |
Este trabalho trata da Idade Média nos livros didáticos brasileiros, compreende o estudo da crise do século XIV nas coleções escolares. O estudo, de cunho documental, foi desenvolvido utilizando-se como fonte os livros didáticos em circulação nas escolas públicas de Ensino Médio ao longo do período de vigência das duas primeiras versões do Programa Nacional do Livro para o Ensino Médio (PNLEM). A averiguação se deu tendo como norte a busca de explicações para o seguinte problema: que relações existem entre os esquemas explicativos apresentados nos livros didáticos e as interpretações formuladas pela historiografia acadêmica da primeira metade do século XX? O corpus documental foi extraído das 14 (quatorze) obras que integram a relação das fontes utilizadas e foi trabalhado por meio da análise do conteúdo. As análises foram desenvolvidas a partir de algumas questões norteadoras. De modo geral, discutiram-se os limites da apropriação de que a historiografia escolar tem feito das teses inauguradas pela historiografia acadêmica da primeira metade do século XX. Nesse estudo, verificou-se que a questão em torno do diálogo entre a historiografia escolar e a acadêmica deve ser relativizada. Considerou-se que, em certa medida e no que tange a determinados aspectos da relação, o diálogo existe, pois há correspondentes, porém, é um diálogo restrito, submetido a regras específicas que a escrita escolar impõe. Na tentativa de reafirmar um padrão unilateral de verdade, as obras escolares acabam por sugerir alterações que tendem a não expressar fielmente os pressupostos, as proposições e os elementos oriundos das teses que as inspiraram. Valendo-se de fios, até certo ponto frágeis, as obras se ocupam em coser esquemas originários de teses diversas, na tentativa de desenvolvimento de uma explicação que, embora própria, se mostra pouco hábil em superar as limitações da tradição presente na escrita dos livros didáticos. |