Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Silva, Renata Alves da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6138/tde-30082017-133646/
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Resumo: |
Introdução: A doença cardiovascular é a maior causa de mortalidade no mundo e o Brasil está entre os 10 países com maiores índices, principalmente entre homens com idade inferior a 70 anos. A alimentação é um fator de risco modificável, que pode influenciar a expressão gênica e a concentração de biomarcadores inflamatórios relacionados à obesidade e à aterosclerose. Objetivo: Este subestudo avaliou se uma intervenção nutricional baseada na alimentação habitual brasileira modifica a expressão de genes envolvidos com aterosclerose e a concentração plasmática de biomarcadores inflamatórios, na prevenção secundária para doença cardiovascular. Métodos: Foram selecionados seis pacientes do sexo masculino, idade igual ou superior a 45 anos, obesos e com circunferência abdominal elevada, em acompanhamento do plano alimentar quali-quantitativo por 6 meses, para determinação da concentração plasmática de biomarcadores inflamatórios (interleucina (IL)-1, IL-6, IL-8, IL-10, IL-12, fator de necrose tumoral alfa, proteína C reativa e adiponectina) e expressão de 84 genes relacionados à aterosclerose em células totais do sangue periférico, bem como perfil lipídico, glicemia, insulinemia, ácidos graxos plasmáticos, dados sobre ingestão alimentar (recordatório de 24 horas) e antropometria (peso, estatura e circunferência da cintura), nas visitas inicial e final. Resultados: Após a intervenção nutricional, os pacientes reduziram o peso, a circunferência abdominal, o índice Homeostasis Model Assessment para resistência à insulina (p= 0,046) e a contagem global de leucócitos (p= 0,046) e de neutrófilos (p= 0,028). Não houve alteração significativa na concentração plasmática dos biomarcadores inflamatórios, contudo, verificou-se aumento significativo na expressão dos genes Apo A1 (p= 0,011), ELN (p= 0,017) e IL4 (p= 0,037). Conclusão: Assim, o plano alimentar quali-quantitativo, composto de alimentos habituais brasileiros, não reduziu a concentração de biomarcadores inflamatórios, mas aumentou a expressão de três genes envolvidos com aterosclerose, em pacientes obesos, na prevenção secundária para doença cardiovascular |