Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Mendes, Ana Irene Fonseca |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59134/tde-05122012-140245/
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Resumo: |
A caricatura, uma imagem da face baseada no exagero de suas características peculiares, geralmente é reconhecida tão bem quanto a fotografia da face sem distorções. Para confecção das caricaturas, exageram-se as diferenças entre a imagem original e um protótipo (face média de um grupo de pessoas); e para confecção das anti-caricaturas essas diferenças são atenuadas. O objetivo desta pesquisa foi investigar se existe um grau de exagero ótimo para que a caricatura represente a face melhor que a fotografia original. Além disso, investigou- se o papel da percepção holística versus percepção componencial no processo de reconhecimento de faces. Foram geradas seis faces prototípicas, masculinas e femininas, de pessoas da população da região de Ribeirão Preto que se auto-declaram branca, parda e preta. A partir das faces prototípicas, foram gerados dois tipos de caricaturas e anticaricaturas: 1. holística: em que todas as diferenças entre a face original e a prototípica foram manipuladas, 2. parcial: em que somente as diferenças de alguns elementos faciais isolados ou combinados entre a face original e a prototípica foram manipuladas. No Experimento I os estímulos teste foram as caricaturas e anti-caricaturas holísticas. No Experimento II os estímulos foram as caricaturas e anti-caricaturas parciais. Em ambos experimentos as caricaturas e anti-caricaturas foram submetidas a julgamentos de similaridade com a face original previamente memorizada. Os resultados do Experimento I indicaram que a melhor representação da face é a fotografia sem distorção e que, nos casos em que a face é atípica em relação ao protótipo, as caricaturas tendem a ser representações tão fidedignas quanto as fotografias sem distorção. Os resultados do Experimento II apontam para a importância dos elementos peculiares no reconhecimento de faces. Comparando-se os resultados dos Experimentos I e II pode-se afirmar que o processamento de faces se dá predominantemente de forma holística e que a manipulação de elementos peculiares da face reduz mais a similaridade entre a face original e a caricatura (ou anti-caricatura) que a manipulação de elementos não-peculiares. |