Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Abrão, Wanderci Marys Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17139/tde-25052015-105804/
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Resumo: |
Estudos realizados e recomendados pela OMS e UNICEF, indicam alta prevalência de infecções pneumocócicas e meningocócicas, sobretudo em crianças abaixo dos dois anos de idade. O Streptococcus pneumoniae é um dos agentes mais frequentes de pneumonia, otite média aguda (OMA), meningite e sinusite em crianças. O número global de mortes em crianças menores de cinco anos de idade causadas por pneumonia foi de 8,8 milhões, em 2008. O Ministério da Saúde, devido ao alcance de bons resultados com soroconversão por imunização, indicou a implantação das vacinas antipneumocócica 10-valente e meningocócica C conjugadas no calendário vacinal das crianças menores de dois anos de idade. Na presente pesquisa, conduziu-se um estudo transversal com componente retrospectivo desenvolvido nas redes de Atenção Básica e Hospitalar de Guaranésia, cidade de pequeno porte do interior do estado de Minas Gerais. Objetivou-se avaliar o impacto da vacinação na ocorrência de doenças respiratórias em lactentes, considerando o período anterior e posterior à introdução da vacina antipneumocócica 10-valente, no Programa Nacional de Imunização. Na análise estatística definiu-se o período entre 2009 e 2012. O método de estudo adotado foi o um estudo transversal aninhado em uma série temporal, sendo observado que no período pós introdução da vacina antipneumocócica 10 valente conjugada houve uma redução de 40% na prevalência de pneumonia adquirida na comunidade, com diferença estatística entre os dois períodos . Confirmou-se que a oscilação sazonal tem interferência nas doenças estudadas. Em relação ao sexo, constatou-se que o masculino tem predomínio sobre o feminino quanto ao acometimento por pneumonia. Foi observado que o sexo masculino apresentou 28% mais chance de PNM. Em relação à otite média aguda e à rinossinusite, a variável sexo não apresentou predomínio entre elas. Os dados estatísticos, considerando a razão de prevalência (RP = 1,96 (IC95%: 1,52 2,53); p <0,05), sugeriram que não vacinar está associado com a ocorrência de PNM. Constatou-se que a prevalência de PNM foi 70% menor (RP 0,30 (IC95%: 0,24 0,37); p<0,05) nas crianças com vacina em dia comparando-se àquelas com a vacina em atraso, ou seja, manter vacina em dia sugere proteção contra PNM. No entanto, houve 53% menos OMA entre não vacinados do que entre vacinados (RP = 0,47 (IC95%: 0,35 0,64); p<0,05). Diante dos resultados encontrados, pode-se concluir que a vacinação antipneumocócica 10-valente está associada com redução dos casos de pneumonia adquirida na comunidade em lactentes. |