Avaliação computacional de solventes para extração de lipídios de microalgas.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Nascimento Junior, Francisco Agostinho do
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3137/tde-18032021-143936/
Resumo: A biomassa tem sido colocada em evidência como principal matéria-prima para produção de biocombustíveis, embora seja capaz de produzir diversos compostos como: fármacos, aditivos alimentícios, materiais, entre outros. Dentre as diversas matérias-primas originadas da biomassa, pode-se destacar a microalga para produção não só de combustíveis como diversos químicos de interesse por causa de sua alta produtividade, baixa necessidade de terras aráveis e água pura e sua versatilidade. Entretanto, o processo ainda não se provou financeiramente viável pelo seu alto custo. Diversos trabalhos tem sido feitos avaliando técnicas diferentes de cultivo e diferentes rotas de processamento para produção de diversos combustíveis de forma combinada. Este trabalho tem como propósito avaliar computacionalmente o processo de extração de lipídios da microalga com diferentes solventes para posterior produção de biodiesel. Para isso foi criada uma metodologia multi-step com 3 etapas de avalição: propriedades físico químicas, demanda energética e parâmetros EHS (environmental, health and safety), e uma análise tecnoeconômica preliminar. Um conjunto inicial de 111 solventes foi utilizado para esse trabalho, sendo que 96 candidatos foram avaliados na etapa 1, e 2 candidatos na última etapa. Os 2 solventes avaliados na última etapa foram o DLimoneno e o Palmitato de Metila, sendo o primeiro já utilizado em trabalhos de extração de óleo de microalga e o segundo uma aparição inovadora. A avaliação tecno-econômica de ambos os solventes resultou em um resultado financeiro pior que o benchmark n-hexano, embora ainda possa-se considerar benefícios como créditos de carbono, evasão de multas ambientais e menor custo de tratamento.