Os filhos de medusa e a involução urbana do Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Santos Junior, Washington Ramos dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-14022012-160524/
Resumo: Este trabalho tem por objetivo compreender o que a Barra da Tijuca significa, e, para esse fim, utilizamos como método e fundamentação epistemológica a fenomenologia, por meio dos conceitos de Gestalt e de Intersubjetividade, ademais de se fundamentar na concepção de espaço enquanto dimensão do ser. Desse modo, estabelecemos uma abordagem histórica da fenomenologia da cidade, desde a ruptura trazida pela Renascença até o surgimento do Modernismo. Nesse sentido, Brasília e a experiência de sua modernidade tornam-se fundamentais para compreender a constituição da modernidade carioca, já que a transferência da capital era prevista desde 1891. A modernidade da Barra da Tijuca deriva da mimese carioca de Brasília, do AI 5 e da universalização da técnica do que se convencionou chamar de pós-moderno. Assim, da modernidade cosmopolita do final da década de 1950, vivencia, hoje, o pasticho cosmopolita que, no entanto, é decorrente da própria identidade do brasileiro, cuja imago definimos por meio da mãe-Medusa-filho narcisista.