O campo e os princípios de repetição: ensaio sobre o inconsciente segundo Gilles Deleuze (1953-1968)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Coelho, Bruna Martins
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-26052014-122902/
Resumo: Esta dissertação apresenta a inerência do problema do inconsciente à trajetória intelectual de Gilles Deleuze. Tendo como horizonte Diferença e Repetição, que responderia, entre outros, à tentativa de construir uma noção de inconsciente como um campo imanente correlata à crítica da imagem tradicional do pensamento, mostramos como este projeto já estava em germe em seus estudos monográficos sobre Hume, Bergson, Nietzsche, Proust e Sacher-Masoch. Junto à problematização do inconsciente como um campo ou um plano assubjetivo, Deleuze pensa os processos sintéticos de constituição do sujeito no tempo ou as individuações impessoais a partir da repetição, conceito ontológico maior, através de sínteses operadas pelo hábito, pela memória, pelo eterno retorno e pelo instinto de morte. Primeiramente apresentadas nas monografias de Deleuze, Diferença e Repetição reapresenta estas sínteses do tempo ou do inconsciente, refundando a estética transcendental. Recolocar o problema do inconsciente fornecendo-lhe um estatuto ontológico positivo depende de sua interlocução com as psicanálises freudiana e lacaniana e com as ontologias do negativo das quais eram tributárias.