Turismo e expansão de domicílios particulares de uso ocasional no litoral sudeste do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Sabino, André Luiz
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-25042013-130244/
Resumo: Ampliada a fluidez territorial, a aceleração contemporânea reinventou o litoral e acentuou as possibilidades de reprodução do capital, no que diz respeito às ações e à construção de novos objetos. O Estado participou ativamente, normatizando o uso do território e construindo a infraestrutura necessária para que o processo de produção do espaço urbano litorâneo fosse expandido e intensificado. Na escala nacional, é notória a concentração dos domicílios particulares de uso ocasional no litoral, com destaque para as regiões Sudeste e Sul. Contudo, a variação acima da média nacional em direção às regiões Nordeste, Centro-Oeste e Norte, aponta para a consolidação de um novo front de expansão desse fenômeno no país, indicando uma mudança no uso do território. Nesta tese, tomamos o litoral do Sudeste brasileiro como recorte analítico para refletir criticamente sobre os rebatimentos espaciais da expansão dos domicílios particulares de uso ocasional no país. Como objetivo geral, buscamos analisar os desdobramentos espaciais dessa prática social, cultural e econômica e sua participação na produção do espaço para um uso turístico e de lazer. Na busca por especificidades locais relativas à espacialização dos domicílios particulares de uso ocasional, elegemos três municípios, um em cada estado litorâneo da região Sudeste (Piúma, no Espírito Santo; Mangaratiba, no Rio de Janeiro; Ilha Comprida, em São Paulo) para verticalizar nossa análise. Com isso procuramos pensar, do ponto de vista metodológico, a dimensão territorial dos domicílios particulares de uso ocasional a partir de diferentes escalas geográficas (nacional, macrorregional e local). Tal perspectiva nos permitiu chegar a algumas conclusões dentre as quais destacamos a identificação de conflitos e contradições que entendemos revelar, em síntese, uma urbanização sem urbanidade.