Participação da enzima aldeído desidrogenase 2 na insuficiência cardíaca induzida por infarto do miocárdio.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Gomes, Katia Maria Sampaio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42131/tde-12082014-201637/
Resumo: A formação de aldeídos decorrente do estresse oxidativo é cardiotóxica e contribui para o aparecimento das doenças cardiovasculares. O aldeído 4-hidroxi-2-nonenal (4HNE) apresenta grande poder nocivo cardíaco. A enzima mitocondrial aldeído desidrogenase 2 (ALDH2) é a principal responsável pela remoção do 4HNE, sendo que a ativação farmacológica da ALDH2 previne danos cardíacos oriundos do processo de isquemia/reperfusão. Com o intuito de compreender o papel desta enzima na insuficiência cardíaca (IC) tivemos como objetivos: caracterizar o curso temporal de ativação da ALDH2 pós-infarto do miocárdio em ratos e estudar o efeito da ativação farmacológica sustentada da ALDH2 na IC. Nossos resultados apontam que na 1ª, 2ª e 4ª semanas pós-infarto a atividade da ALDH2 apresenta-se reduzida. Essa redução está associada à disfunção mitocondrial e cardíaca. Contudo, o tratamento com Alda-1 proporciona uma melhora dessas funções. Assim, concluímos que a ativação seletiva da ALDH2 reduz danos cardíacos, podendo ser considerada um novo alvo terapêutico no tratamento da IC.