Ingestão de fósforo por carneiros e sua influência sobre o teor desse elemento no plasma e no rúmen, no pH do líquido do rúmen e na incorporação de 32P pelos microorganismos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1981
Autor(a) principal: Marcondes, Dorinha Miriam Silber Schmidt Vitti
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11133/tde-20220208-051557/
Resumo: Doze carneiros machos castrados, com peso médio de 24,5 kg e 12 meses de idade, foram utilizados para verificar a influência do nível de ingestão de fósforo sobre o consumo de alimento, teor desse elemento no plasma e no líquido do rúmen, pH do líquido rúmen e incorporação de 32P pelos microorganismos do rúmen. A dieta básica dos animais constituiu-se de feno com baixo teor de fósforo (0,06%), melaço e caseína. O fósforo foi suplementado como fosfato de sódio (Na2HPO42H2O) em níveis de 2 e 4 g diários, aos animais dos tratamentos B e C. Os animais do tratamento A não receberam a suplementação de fosfato. O controle da quantidade de feno ingerida foi feito diariamente. Determinou-se semanalmente o teor de fósforo no plasma e no líquido do rúmen, o pH do líquido do rúmen e, por incubação in vitro com 32P a incorporação de fósforo de pelos microorganismos. O nível de ingestão de fósforo teve efeito sobre: a) o consumo de alimento, sendo que o nível de 2 g de P/dia resultou em maior ingestão de feno (média diária = 629,77 g); b) o teor de fósforo no plasma e no líquido do rúmen, sendo que o nível mais alto da dieta resultou em maior concentração do elemento no plasma (7,34 mg/100 m𝓁) e no rúmen (82,23 mg/100 m𝓁); c) a incorporação de 32 P pelos microorganismos do rúmen, que foi maior nas amostras coletadas dos animais que ingeriram quantidade mais elevada de fósforo (média = 0,134 mg); O teor de fósforo na dieta não teve influência sobre o pH do líquido do rúmen, medido 24 horas após o fornecimento da suplementação. No presente trabalho, o nível de 2 g de P/dia foi o mais adequado, enquanto que 4 g do elemento/dia mostrou ser prejudicial aos animais, causando falta de apetite, diarreia e apatia. O longo período experimental também prejudicou os animais, devido à fadiga pela permanência nas gaiolas. É recomendado portanto que, experimentos desse tipo, a duração máxima seja de 7 a 8 semanas.