Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Silva, Edson Cabral da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/64/64132/tde-24052006-171447/
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Resumo: |
O nitrogênio é o nutriente absorvido em maior quantidade pelo milho e o que mais influencia na produtividade de grãos, tendo sua dinâmica no sistema solo-planta condicionada pelo manejo. O trabalho foi desenvolvido na fazenda experimental da Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira, UNESP, Selvíria-MS, em um Latossolo Vermelho distrófico, fase cerrado. Os objetivos do trabalho foram de avaliar a melhor dose e época de aplicação do N, na forma de uréia, no milho cultivado sob semeadura direta (SD) em sucessão à crotalária (CR) (Crotalaria juncea), milheto (MI) (Pennisetum americanum) ou solo em pousio na entressafra; quantificar o aproveitamento pelo milho do N da uréia e do N mineralizado dos resíduos vegetais da parte aérea da CR e do MI; avaliar o efeito dos adubos verdes no aproveitamento do N-uréia e vice-versa, e de averiguar o aproveitamento do N remanescente da uréia e dos adubos verdes pelo milho cultivado em SD no ano agrícola subseqüente. Foram conduzidos dois ensaios em áreas distintas e anexas, nos anos agrícolas de 2001/02 e de 2002/03, com a avaliação, nas respectivas áreas e ano agrícola subseqüente, 2002/03 e 2003/04, do aproveitamento pelo milho do N residual dos adubos verdes e do N do fertilizante e seu efeito sobre a produtividade do milho. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados com 24 tratamentos e quatro repetições, dispostos em esquema fatorial incompleto (3 x 3 x 2) + 6 tratamentos adicionais (três tratamentos controles sem a aplicação de N e três tratamentos que receberam somente 30 kg ha-1 de N na semeadura, sobre CR, MI e solo em pousio. Os demais tratamentos constituíram-se pela combinação de três doses de N: 80, 130 e 180 kg ha-1, aplicando-se 30 kg ha-1 na semeadura e o restante em cobertura; três sistemas de cobertura do solo: CR e MI cultivados no inverno/primavera e o solo em pousio na entressafra, e duas épocas de aplicação do N: estádio quatro folhas ou estádio oito folhas. O fertilizante 15N-uréia foi aplicado nos tratamentos com 30 kg ha-1 de N na semeadura ou 50, 100 e 150 kg ha-1 de N em cobertura nos estádios quatro folhas ou oito folhas. A CR ou MI marcados com 15N foram utilizados somente nos tratamentos receberam o N no estádio quatro folhas, testemunha ou apenas 30 ha-1 de N na semeadura. A produtividade de grãos foi superior no milho em sucessão à CR, nos dois anos agrícolas, em relação ao cultivo em sucessão ao MI e ao solo pousio, que diferiram entre si com menor produtividade na sucessão MI-milho no primeiro ano agrícola e quando o N foi aplicado no estádio oito folhas no segundo. As épocas de aplicação do N não influenciaram no seu aproveitamento pelo milho, mas, a aplicação no estádio quatro folhas demonstrou ser mais viável economicamente quando o milho foi cultivado em sucessão ao MI e ao solo em pousio, e indiferente para o cultivo em sucessão à CR. O incremento na dose de fertilizante nitrogenado proporcionou aumento na quantidade de N na planta proveniente do fertilizante e diminuiu o seu aproveitamento, que foi em média de 53%, 49% e 44% para o milho cultivado em sucessão à CR, pousio e MI, respectivamente. O incremento na dose de fertilizante nitrogenado proporcionou aumento linear no aproveitamento pelo milho do N da CR, e quadrático no segundo ano agrícola para o N do MI, que foi em média de 15,60% 7,60%, respectivamente. A CR promoveu maior aproveitamento pelo milho do N da uréia comparada ao MI, que acumulou proporcionalmente maior quantidade de N proveniente do solo. O aproveitamento do N remanescente da parte aérea do MI e da CR pelo milho cultivado no ano agrícola subseqüente, foi inferior a 3,5% e 3%, respectivamente, da quantidade inicial, e o do N remanescente do fertilizante uréia foi inferior a 3% do aplicado inicialmente. |