Relações comerciais e acumulação mercantil: Portugal, Hamburgo e Brasil entre a colônia e a nação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Weber, Adelir
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-19122008-113035/
Resumo: O foco desta tese é a relação comercial entre três pólos principais: Brasil, Portugal e Hamburgo. Em dois momentos distintos, antes da abertura dos portos, quando o Brasil é uma colônia portuguesa e, posteriormente, quando se torna um país autônomo. O fluxo comercial de Hamburgo com o Brasil, através de Portugal, é intenso a partir de 1796, ano em que as balanças de comércio o registram regularmente. Sendo mesmo Hamburgo, ao contrário do que se costuma pensar, o principal importador de efeitos coloniais brasileiros e, por decorrência, seu principal consumidor e distribuidor na Europa do Norte e Oriental. Depois da abertura dos portos, o movimento se retraiu, mas se recuperou nos anos seguintes a paz na Europa após a queda de Napoleão, voltando a ter papel significativo com a proclamação da Independência brasileira em relação a Portugal. Os principais produtos nesse estratégico comércio e importação hamburguesa era, sobretudo, o açúcar, couros e algodão. As fontes para o estudo foram as Balanças Gerais de Comércio de Portugal com seus Domínios e Nações Estrangeiras, as Balanças Comerciais de Hamburgo e os relatórios e as cartas consulares.