Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Pessoa, Peterson Soares |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27160/tde-30112010-150826/
|
Resumo: |
O presente trabalho analisa a maneira como a noção de encomenda social se apresenta na obra do cineasta soviético Sergei M. Eisenstein (1898-1948), em seu primeiro filme A Greve (Stachka, URSS, 1925) , no âmbito de sua relação com o Construtivismo Russo (vanguarda artística soviética, que perdurou nos primeiros anos da década de 1920) e o movimento da Cultura Proletária (Proletkult) A análise parte da perspectiva proposta pelo historiador François Albera, em Eisenstein et Le Constructivisme Russe (1989), que considera, como fundamento da atividade artística construtivista, sua preocupação com a dimensão social da pratica artística. Para Albera, a noção de encomenda social, na acepção do escritor e dramaturgo Sergei Tretiakov (1892-1937), é um conceito chave para se entender como os artistas construtivistas compreendiam sua missão social. A pesquisa realizada demonstrou que a teoria da \"montagem de atrações\" de Eisenstein se constituiu num modo de construção artística, nos âmbitos do teatro e do cinema, que tinha como diretriz o trabalho com as emoções do espectador. Tal forma de práxis artística, articulada ao conceito de \"encomenda social\", ligava-se à nova escala da luta de classes, na chave posta pela implementação da Nova Política Econômica (NEP). |