Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Miguez, Eloisa Marques |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-14122015-164230/
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Resumo: |
Este trabalho, que considera o tema do \"sentido da vida\" como um componente antropológico e sua relação com a formação humana, é uma investigação teórica sobre como a educação se insere na trajetória existencial entre o ser e o sentido, sob a perspectiva da Análise Existencial fundada pelo psiquiatra vienense Viktor Emil Frankl. A crise atual da educação apresenta estreito vínculo com a problemática mais ampla e difusa da síndrome da falta de sentido que acomete o homem e a cultura contemporânea, denominada como vazio existencial. Pensar a educação sob esse enfoque implica responder à exigência de uma visão de homem capaz de fazer frente às limitações dos sistemas educativos de cunho determinista e, sobretudo, considerar o processo formativo a partir dos recursos psiconoéticos e sua intrínseca educabilidade. O ser humano é compreendido como existência livre e responsável, cuja marca essencial é sua \"vontade de sentido\" dinamismo motivacional da existência e, por extensão, do agir educativo. Embora profundamente entranhado numa situação e com ela comprometido, vê-se confrontado com um universo de conteúdos objetivamente válidos (sentido, significados e valores), cuja \"alteridade\" garante a tensão que se estabelece entre sujeito e objeto, entre ser e dever-ser. Essa projetividade educativa desemboca na ação, como resposta ativa que permite à pessoa configurar-se a si mesma. A análise existencial de Viktor Frankl não somente oferece elementos que podem contribuir de forma enriquecedora para questões atuais do fazer educativo; em perspectiva mais ampla, pode ser proposta como uma \"ciência de fundamento\" com respeito ao saber pedagógico, no que concerne ao âmbito epistemológico e ético. |