Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Zibordi, Miriam |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10136/tde-28012021-213118/
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Resumo: |
A hiperlipidemia em equinos está associada à necessidade de mobilização das reservas lipídicas em caso de balanço energético negativo. Sua ocorrência em animais internados pode ser alta e, em casos graves (hiperlipemia), o prognóstico é mau. O tratamento tem como base principal a correção do balanço energético. As propriedades hipolipemiantes do óleo de alho são conhecidas em humanos e, embora seja muitas vezes utilizado em hospitais veterinários como terapia adjuvante nessa afecção, há poucos estudos em equinos. No presente estudo, pretendeu-se avaliar o efeito do óleo de alho na prevenção da hiperlipidemia em equinos internados em hospital veterinário bem como possíveis alterações hematológicas e de peroxidação lipídica durante o uso. Foram selecionados sessenta equinos adultos, independentemente de raça, sexo e enfermidade, que ficaram internados no hospital veterinário por no mínimo uma semana. Os mesmos foram divididos em dois grupos: G1 (experimental) que recebeu 15mL de Alli-Um®, produto comercial para equinos contendo óleo de alho, por via oral, uma vez ao dia, durante o período de internação, e G2 (controle) que não sofreu interferências em seu manejo. No primeiro dia de internação (T0) e a cada três dias foram coletadas amostras de sangue para a dosagem de triglicérides, colesterol total, glicemia, bilirrubina direta, bilirrubina total, ureia e creatinina e, a cada sete dias, para realização de hemograma. Amostras coletadas de seis animais de cada grupo foram avaliadas quanto a peroxidação lipídica através do Método de TBARS Espontâneo. Apresentaram hiperlipidemia, em pelo menos um dos períodos de coleta, 36,6% do G1 e 23,3% do G2, não havendo diferença estatística entre os grupos. As diferenças pontuais observadas para as variáveis da bioquímica sérica, na comparação entre grupos e na avaliação dos grupos ao longo do tempo, não foram atribuídas ao uso do óleo de alho. Não houve diferença significante no valor de hemácias entre os tempos de coleta do grupo experimental. Não houve diferença significante entre os grupos quanto à peroxidação lipídica. Conclui-se que a suplementação com óleo de alho (Alli-Um®) na dose e frequência utilizadas no presente estudo é segura, não causando anemia, mas não foi capaz de prevenir a ocorrência de hiperlipidemia e nem de interferir na peroxidação lipídica em equinos internados em hospital veterinário. |