Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Andrade, Carlos Eduardo Frankiw de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8161/tde-09122019-175333/
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Resumo: |
Ao longo da década de 2010, a cidade de Belo Horizonte se tornou palco do aparecimento de numerosas movimentações políticas de caráter emancipatório, tendo por eixo a constituição de intervenções urbanas sobre seus espaços públicos. Atuando em meio a uma cidade marcada por uma paisagem profundamente segregada, decorrência de um histórico de desenvolvimento desigual e contraditório de seu tecido urbano, tais coletividades constituíram todo um arcabouço de práticas sócio-espaciais de contestação, diretamente direcionadas a se contrapor a tal cenário. Em meio às singularidades imersas em tais práticas, se encontra um arcabouço comum, fundamentado em confluências de coletividades atuantes em favor de efêmeras insurgências de usos diversificados de suas espacialidades públicas, que se interligam diretamente a formas de reivindicação do Direito à Cidade. Pelo seu caráter singular, concomitantemente efêmero e potencialmente transformador que se atrelam a tais usos, em sua relação para com as funções predominantes destas espacialidades, designam-se aqui suas práticas na qualidade de Desvios do Espaço. Dentre os cenários aqui investigados aonde tais práticas e confluências se materializaram, se encontram, respectivamente: as Praias da Estação, em 2010; a Assembleia Popular Horizontal, em 2013; a renovação do ativismo em favor da mobilidade urbana; a reinvenção do carnaval de rua da cidade. Em seu conjunto, as práticas e confluências estabelecidas em tais cenários apontavam para múltiplas formas de democratizar o deslocamento e o acesso à cidade, assim como permanências e convívios coletivos como formas de uso de seus espaços. |