Educomunicação e participação cidadã de adolescentes e jovens, no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Romão, Lilian Cristina Ribeiro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27154/tde-08052017-110529/
Resumo: A comunicação e seus novos formatos de expressão, diálogo, mobilização têm modificado as dinâmicas sociais, principalmente com as tecnologias digitais. Ações sociais relacionadas à garantia e efetivação dos direitos à comunicação e à participação de adolescentes e jovens, pautadas nos princípios da educomunicação, estão desenvolvendo novos formatos de ação cidadã desse público na sociedade, mais democráticos, colaborativos, participativos, autônomos e criativos (SOARES, 2011). A partir dos objetivos de identificar a relação existente entre participação cidadã de adolescentes e jovens e a interface comunicação e educação e problematizar como as instâncias articuladoras de políticas estão construindo estratégias relacionadas ao paradigma educomunicativo para fortalecer a ação cidadã juvenil, a pesquisa analisou a experiência da Viração Educomunicação e da Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Comunicadores (Renajoc) para entender as conexões que estabelecem entre a comunicação-educação e a participação infanto-juvenil, além de entrevistar 31 integrantes da Renajoc durante o V Encontro Nacional de Adolescentes e Jovens Comunicadores. Entre as principais conclusões, é possível perceber que os espaços e formatos de participação existentes não são suficientes ao perfil e necessidades sociais do jovem. O campo educomunicativo se propõe a pensar a participação e a comunicação menos como instrumentos e técnicas para o exercício cidadão e mais como direitos humanos fundamentais para o sujeito social e possibilita que a adolescência e juventude sinta-se integrante e ativa na construção de estratégias e espaços de ação para o bem comum. Os jovens valorizam os princípios que pautam as práticas do campo comunicação-educação, mas estão atentos para não formatarem a interface como única possibilidade de cidadania comunicativa ou de ativismo social.