Entre a rotina e a quimera: jogo literário e política na Belo Horizonte dos anos 20

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Guimarães, João Ivo Duarte
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8132/tde-04062018-155035/
Resumo: A tese analisa os dilemas da primeira geração modernista de Minas Gerais, na provinciana Belo Horizonte dos anos 1920. Com vistas a recuperar a feição própria do modernismo mineiro, procurei reconstruir a trajetória exemplar de Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) na Belo Horizonte dos anos 1920, intelectual que pode ser encarado como a figura síntese de uma geração prensada entre o desafio de dar forma a suas pulsões expressivas e os serviços de natureza político-ideológica que seus protetores reclamavam. Elegendo Carlos Drummond de Andrade como figura síntese dessa geração de intelectuais mineiros, o texto reconstroi suas experiências de socialização familiar, escolar e profissional, retraçando as disposições mentais e comportamentais constituídas ao longo desse progressivo desenraizamento. O percurso de socialização desemboca na Belo Horizonte dos anos 1920, momento em que Drummond se integrou na roda de intelectuais da Rua da Bahia, focalizando a liderança conquistada por ele no interior desse grupo composto de herdeiros de ramos oligárquicos em declínio. A literatura e a burocracia acabaram constituindo o eixo da vida dos jovens letrados mineiros.