A arte e o ofício de historiar: Foucault e a invenção do panoptismo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Tôrres, Pablo Henrique Spíndola
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-03082011-084344/
Resumo: Michel Foucault no seu livro Vigiar e punir, ao estudar o plano arquitetural do panóptico de Jeremy Bentham, inventa a concepção do panoptismo. Foucault tenta entender o panóptico dentro das problematizações do espaço, que para ele vão estar ligadas às dificuldades, no século XVIII, de lidar com o crescente aumento populacional e as transformações oriundas desta demanda. Segundo os escritos de Bentham, o panóptico é em sua estrutura física um prédio circular com uma torre central, de onde se pode observar as celas construídas a sua volta. Para empreender o estudo da invenção do panoptismo por Foucault, a pesquisa foi dividida em três capítulos. No Primeiro capítulo foi feita uma investigação sobre quais foram as prerrogativas do panoptismo, no sentido de inserir o pensador e sua obra dentro de um universo de produção. No segundo capítulo vai se falar de aproximações e divergências nas concepções de Foucault e Bentham do panóptico, em como Foucault o tomou como um indicativo de uma temporalidade. No terceiro capítulo foi feita uma divisão das fases do pensamento do autor, relacionando-as a arte e o ofício de historiar, para entender como é possível falar em invenção do panoptismo.