Métodos seccionais de imagem na avaliação do transplante de pâncreas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Guimarães Junior, Paulo Ivan Ferreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17158/tde-25042018-145201/
Resumo: Introdução: O transplante de pâncreas é uma opção terapêutica para pacientes portadores de diabetes mellitus, quando bem indicado, com objetivo de restaurar a normoglicemia sem necessidade de uso de insulina, sendo que a técnica mais utilizada é o transplante simultâneo pâncreas-rim. Houve aumento da indicação e realização deste procedimento em todo o mundo nos últimos anos, crescendo a importância de se conhecer os aspectos de imagem no pré e pós-transplante de pâncreas. Objetivos: Avaliar e discutir o papel das diferentes modalidades de exames de imagem empregadas na avaliação no pré e pós-transplante de pâncreas enfatizando os achados normais e das possíveis complicações. Propor um fluxograma para realização de exames de imagem para o programa de transplante de pâncreas considerando a casuística apresentada. Metodologia: Levantamento retrospectivo dos métodos de imagem com as indicações e os achados pré e pós-procedimento em todos os pacientes submetidos a transplante de pâncreas no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo. Resultados: Foram estudados 14 casos com indicação de transplante simultâneo pâncreasrim, 13 destes submetidos ao transplante no período 2010-2016, os quais apresentaram idade média de 37,6 +/- 6,2 anos (variando entre 24 e 51 anos), sendo 8 (57%) do sexo masculino e 6 (42%) do sexo feminino. Um (7,2%) paciente não pode receber o enxerto pancreático devido a procedimento cirúrgico frustro resultante de diagnóstico intra-operatório de placa ateromatosa extensa. As complicações pós-transplante mais comuns foram: coleções na 7 cavidade abdominal (6/13 casos (46,1%)), pancreatite (6/13 (46,1%)) e complicações vasculares (4/13 (30,8%)). O US com Doppler foi realizado no pós-operatório em todos os casos. Conclusões: há necessidade de avaliação vascular pré-operatória por imagem do receptor, de rotina, para evitar problemas no momento do transplante. O TSPR tem alto risco de complicações, sendo necessária a retirada do enxerto em número relativamente grande dos casos. A avaliação pelos métodos de imagem foi fundamental para o diagnóstico e planejamento do tratamento das complicações, sendo que o US com Doppler se mostrou suficiente como primeiro exame. A correlação com angioTC e(ou) angioRM foi necessária nos casos com suspeita de complicação vascular, permitindo confirmar a suspeita em todos os casos.