Avaliação quantitativa da eficiência de utilização de duas fontes de nitrogênio, CO(15NH2)2 e (15NH4)2S04, pela cultura de milho (Zea mays L.)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1986
Autor(a) principal: Flores, Luis Miranda
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/64131/tde-20231122-100944/
Resumo: O presente trabalho foi conduzido em casa de vegetação do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA), localizado no Campus de Piracicaba, da Universidade de são Paulo, Estado de são Paulo, Brasil, durante o ano agrícola 1984/1985. Seus objetivos foram, avaliar quantitativamente a eficiência de utilização do nitrogênio de duas fontes (uréia e sulfato de amônio) pela cultura de milho e verificar a precisão da análise isotópica do aplicado como fertilizante marcado em diferentes níveis de enriquecimento. Aplicou-se uréia e sulfato de amónio em uma dose equivalente a 200 kg N/ha enriquecidos em 1,5; 3,0; 6,0 e 9,0% átomos de 15N em excesso. Em três épocas de desenvolvimento da cultura (30, 60 e 90 dias, após o plantio), foram coletadas plantas de todos os tratamentos e separados em raízes, colmo e folhas nas quais avaliou-se a produção de matéria seca, nitrogênio total, nitrogênio proveniente do fertilizante, o proveniente do solo e a eficiência de utilização do N-fertilizante pela cultura. No solo avaliou-se o nitrogênio total e o proveniente do fertilizante nas três épocas de amostragem. Com base nos resultados obtidos, pode-se concluir que: a) a adubação nitrogenada aumentou sensivelmente a produção de matéria seca e a quantidade de nitrogênio total na planta; b) as porcentagens máximas de nitrogênio na planta derivado do fertilizante; ocorreram aos 60 dias após a semeadura; c) as quantidades de nitrogênio nos diversos órgãos da planta proveniente dos fertilizantes variam entre épocas de desenvolvimento da cultura ocasionada pela redistrinuição do nitrogênio nas partes vegetativas da planta e pela translocação para órgãos de produção do grão; d) as taxas de absorção do nitrogênio proveniente do fertilizante não foram afetados pelo tipo de fonte nitrogenada; ela eficiência de utilização do fertilizante nitrogenado pela planta toda varia, conforme os estádios da cultura tornando-se máxima aos 60 dias com 72%. Outra conclusão importante é que o balanço do nitrogênio do fertilizante mostrou que a uréia em maior quantidade comparado com o sulfato de amônio, com valores máximos alcançados aos 90 dias. No que diz respeito aos níveis de enriquecimento isot6pico do 15N, pode-se concluir que seu incremento não alterou sensivelmente a precisão dos resultados analíticos e, que o adubo marcado com 15N acima de 1,5% átomos em excesso apresenta resultados analíticos de alta precisão, quando determinados num espectrômetro de massa.