No limiar das raças: Silvio Romero (1870-1914)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Costa Filho, Cícero João da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-30072013-104238/
Resumo: Silvio Romero foi um importante escritor brasileiro da Geração 1870 que pensou o Brasil a partir dos preceitos científicos da Europa e do Liberalismo dos EUA. Influenciado pelos parâmetros do meio e da raça, fatores somados à idéia de evolução e à lei dos três estados (Positivismo), o polígrafo constatou o atraso do país devido à inferioridade das raças formadoras da sociedade brasileira. Nos mais variados segmentos, o atraso brasileiro era visível. Para superar esse atraso, Sílvio pensava que a mestiçagem racial (também biológica) era a singularidade do novo Brasil almejado pela elite econômica e intelectual da época. Pensando um novo Brasil, o ensaísta analisou a contribuição de índios, negros e portugueses para a formação do país, salientando a extrema importância do mestiço, a singularidade brasileira. Bacharel pela Faculdade de Direito do Recife, Romero pensou o Brasil tendo em vista os princípios da Biologia e foi muito influenciado pela idéia de evolução, pela Escola de Le Play e acima de tudo, pelos pensadores que usavam o argumento da raça. A nação brasileira seria pensada tendo por modelo um organismo vivo e a questão racial e cultural seria uma das variantes para compreender o novo Brasil republicano e liberal que estava surgindo.