Desenvolvimento de ferramenta computacional e seus algoritmos para o cálculo de catálogo embarcado de estrelas em sensores estelares autônomos.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Bürger, Karoline Carvalho
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3139/tde-15082023-100716/
Resumo: O Sistema de Controle de Atitude e Órbita (SCAO) de um satélite é composto por três principais elementos: sensores de atitude, atuadores e algoritmos de controle. Dentre os sensores de atitude disponíveis, destaca-se o sensor estelar autônomo por possuir elevada acurácia, sendo o único capaz de cumprir os requisitos de missões com alta precisão de apontamento. Um sensor estelar autônomo é um dispositivo optoeletrônico que determina de forma autônoma a orientação de um satélite. Para isso, ele executa observações estelares e as registra em forma de imagens, comparando-as a um catálogo estelar embarcado, determinando então a posição angular do engenho em seus três eixos de rotação. Portanto, uma parte fundamental no cálculo de atitude de forma autônoma em um sensor estelar é o catálogo de estrelas nele embarcado. Este trabalho apresenta uma ferramenta computacional para calcular o catálogo de estrelas embarcado a qualquer sensor estelar. Tal ferramenta é de grande importância para o projeto de um sensor estelar, pois permite a simulação de diferentes cenários e missões, com os fenômenos que são observados em uma situação real. Além disso, a ferramenta realiza a análise da precisão do sensor, representado na forma de um mapa, indicando a acurácia obtida pelo sensor em cada campo estelar observado da esfera celeste. A partir deste mapa, é possível comparar o resultado obtido pela ferramenta com o desempenho de outros sensores contido na literatura, como realizado nesta dissertação com o sensor estelar denominado S3S desenvolvido por equipe canadense (ENRIGHT et al., 2010).