Umidade relativa e temperatura do ar: fórmulas usuais e fórmulas novas com horários para leituras simultâneas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1969
Autor(a) principal: Oliveira, Antonio Sanchez de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/0/tde-20240301-143219/
Resumo: A programação de projetos de engenharia hidráulica em geral, implica o estudo de inúmeras variáveis, muitas das quais, se oferecem a uma particularização, tal como se fez com o presente trabalho. O nosso objetivo principal foi verificar: a) a eficácia das fórmulas usualmente empregadas pelos Serviços Meteorológicos para avaliar as médias mensais de umidade relativa e de-temperatura do ar; b) se num determinado horário de leituras, entre os já consagrados, é possível registrar simultâneamente os dados de umidade relativa e de temperatura do ar, para posterior emprêgo nas fórmulas respectivas, com resultados representativos dêsses elementos; c) a possibilidade de encontrar um novo horário, com duas, três ou mesmo quatro leituras diárias, no qual os dados de umidade relativa e de temperatura do ar, registrados simultâneamente, permitam a obtenção de médias mensais representativas. Conduzimos as investigações analisando as médias horárias mensais de dados de umidade relativa e de temperatura do ar, registrados na cidade de São Paulo, nos períodos de janeiro de 1958 à julho de 1968 , para a primeira, e de janeiro de 1957 à julho de 1968, para a segunda. Estudamos 19 fórmulas para calcular a média mensal de umidade relativa e outras 19 para a temperatura do ar, dentre as mais empregadas pelos Serviços Meteorológicos. A escôlha das melhores fórmulas usuais, bem como a de uma fórmula nova, baseou-se nos menores desvios apresentados pelos resultados médios mensais das fórmulas em estudo , quando comparados com a média mensal proveniente das 24 leituras diárias. Para a obtenção de uma fórmula nova considerou-se se o período 6-22 horas apropriado para leituras nas estações, meteorológicas. Através de programas FORTRAN-IV obteve-se, com um computador IBM 1130, os desvios correspondentes a tôdas as combinações 2 a 2, 3 a 3 e 4 a 4, possíveis naquele intervalo, em número de 6. 392. Para a qualificação das fórmulas usuais e novas, selecionadas, empregou-se a análise de variância e o teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade. Com os resultados obtidos evidenciou-se que: a) as fórmulas adotadas pelos Serviços Meteorológicos para avaliar a temperatura média mensal são eficazes, enquanto que, as para umidade relativa média mensal não; b) os horários usuais não permitiram leituras simultâneas de umidade relativa e de temperatura do ar, para resultados médios mensais representativos dêsses elementos; c) somente um único novo horário, com leituras simultâneas de umidade relativa e de temperatura do ar às 6, 12, 18 e 22 horas, permitiu, quando empregadas as respectivas fórmulas, a obtenção de resultados médios mensais representativos dêsses elementos, para qualquer mês do ano, indistintamente.