Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Guerra, Nathália Garcia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-15022018-115040/
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Resumo: |
Esta dissertação é fruto da pesquisa que buscou investigar alguns modos de avaliação no regime da Progressão Continuada, que possuíssem características de uma avaliação formativa, considerando o dia a dia de sala de aula, o uso de diferentes instrumentos avaliativos, a visão dos professores e as orientações internas e externas que pudessem influenciar as ações voltadas à avaliação formativa. Para tanto, selecionamos uma Escola Estadual de Ensino Fundamental I do Estado de São Paulo cujas práticas eram tidas como referência em sua região e foram consideradas por nós como práticas inspiradoras compreendidas aqui como práticas que vão ao encontro da perspectiva de avaliação formativa, a qual implica o uso de instrumentos avaliativos de maneira que eles sirvam para mostrar ao professor os conhecimentos adquiridos pelos alunos e possibilitem, então, uma reorientação do caminho a ser seguido para que todos possam atingir os objetivos desejados. Nosso processo de investigação envolveu consulta ao Plano de Gestão Participativo (2015-2018), às Atas de reuniões de Aula de Trabalho Pedagógico Coletivo (ATPC) e às Atas de Conselhos de Classe, observações de reuniões de ATPC, de salas de aula (do 4º e 5º anos acompanhados) e de Conselhos de Classe e entrevistas (com a professora do 5º ano e com a professora-coordenadora). Os dados coletados foram analisados principalmente à luz do referencial teórico de avaliação formativa considerando as reflexões de Fernandes (2009), Hadji (2001), Luckesi (2011) e Perrenoud (1999) e do processo de aprendizagem descrito por Meirieu (1998). Evidenciou-se a justaposição de práticas que envolviam o processo avaliativo e, portanto, também de ensino e de aprendizagem. Entendemos que mudanças acontecem dentro de um processo que, no caso, ainda está em construção, havendo remodelamento para um percurso com novas culturas avaliativas, e isto, certamente, não se dá sem tensões, sem contradições. As ações do dia a dia de sala de aula demonstraram-se influenciadas por orientações internas e externas advindas dos momentos de planejamento e replanejamento, das avaliações externas e das parcerias que a escola realiza. Por sua vez, as práticas voltadas à avaliação formativa operacionalizaram-se na escola em atividades de sala de aula, nos momentos de recuperação e reforço e no Conselho de Classe Participativo. Destacamos, no contexto desta escola, o modo como a equipe pedagógica se posiciona frente aos problemas com que se depara: eles não se demonstram intimidados, buscam informações, estudam, trocam observações e propõem ações, reorientando seu percurso e suas decisões caso não tenham sido acertados de início. É este conjunto de fatores que nos permitiu afirmar que as práticas relacionadas à avaliação da aprendizagem dos alunos aqui descritas caracterizavam-se como inspiradoras. |