Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Silva, Ana Mara de Oliveira e |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9132/tde-26092017-161242/
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Resumo: |
As ervas e especiarias são fontes de antioxidantes. Essa capacidade antioxidante está relacionada aos compostos fenólicos que apresentam papel importante nos processos de inibição da peroxidação e podem atuar sobre o estresse oxidativo, relacionado com diversas patologias, inclusive o diabetes. O alecrim é bastante apreciado por seu aroma e sabor, tendo como constituintes os seguintes compostos fenólicos: ácido carnósico, carnosol, ácido rosmarínico, ácido caféico e éster do ácido hidroxicinâmico. Objetivou-se avaliar a capacidade antioxidante in vitro de extratos e frações de ácidos fenólicos obtidos das folhas de alecrim e seu efeito sobre ratos diabéticos induzidos por estreptozotocina. Constatou-se que tanto os extratos como as frações apresentaram altos teores de compostos fenólicos totais e expressiva atividade antioxidante in vitro nos três métodos utilizados: β-caroteno/ácido linoléico, varredura do radical DPPH e ORAC. No ensaio in vivo, foi utilizado modelo de diabetes tipo 1, apresentando as características principais: poliúria, polifagia, polidipsia e perda de peso. Observaram-se alterações na atividade das enzimas antioxidantes, nos parâmetros bioquímicos do sangue e aumento significativo (p<0,05) da glicemia, no percentual de hemoglobina glicosilada (Hb-G), nos níveis de triglicérides, de colesterol total, de creatinina, de AL T e de AST. O extrato aquoso de alecrim administrado por 30 dias na concentração de 50 mg/Kg aumentou a atividade das enzimas CAT e GPx, no fígado, e da SOD no cérebro de ratos diabéticos, diminuindo também o percentual de Hb-G. A mesma dose, quando administrada por 60 dias, reduziu o percentual de Hb-G, nos lipídios circulantes, na creatinina, na atividade das enzimas SOD e GPx dos tecidos avaliados e manteve os valores normais das enzimas de função hepática AL T e AST. Não foi observado efeito dose resposta nos parâmetros analisados, sugerindo que a maior dose (100mg/Kg) apresentou níveis de toxicidade que devem ser melhor caracterizados. Portanto, o extrato aquoso de alecrim apresentou capacidade antioxidante in vitro significativa e quando administrado na concentração de 50 mg/Kg pode ter papel importante sobre o estresse oxidativo presente no diabetes experimental. |