Diálogos com os profissionais do Programa Saúde na Escola: potencialidades e fragilidades de uma experiência

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Sakai, Marcele Yumi
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/108/108131/tde-17052018-142437/
Resumo: O presente trabalho visa analisar as percepções, vivências e experiências dos profissionais da saúde e da educação envolvidos no Programa Saúde da Escola (PSE) do Município de Guarulhos (SP), incluindo a pesquisadora. Pela saúde, foram entrevistados 10 profissionais da Unidade Saúde da Família (USF) (gerente, enfermeira, auxiliar de enfermagem, três agentes comunitárias com maior tempo de serviço na Unidade, além de nutricionista, assistente-social, educador físico e psicóloga que atuam no Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) da Unidade; da pesquisadora, foi utilizado o diário de campo. Pela educação, foram entrevistados os profissionais da Escola da Prefeitura de Guarulhos (EPG) escolhida, sendo 6 da gestão (supervisora, diretor, vice-diretora, coordenadora pedagógica, assistente de gestão e agente escolar) e mais 9 educadoras, selecionadas segundo amostra intencional (maior tempo de contato com PSE e tempo de trabalho na escola). Foram propostas entrevistas individualizadas, com 6 questões abertas que nortearam as conversas, no local de trabalho do entrevistado. Para analisar o conteúdo das falas, foi escolhida um método qualitativo da Hermenêutica-Dialética. Como resultado notou-se que a presença constante da coordenadora em todos os grupos, no planejamento e nas conversas pode ter sugestionado um viés mais positivo na educação e mais negativo na saúde, pois nesta não há reuniões e encontros. A grande maioria não participa das ações nas escolas e não entende a sua função e importância no programa. Pelas quatro categorias criadas concluem-se que há falhas a serem trabalhadas, mas se houver mais momentos de compartilhamento entre os profissionais, seja na Saúde quanto na Educação e ações de formação (educação continuada), haverá uma melhora nas relações intersetoriais e trabalho multiprofissional. Foi proposto um encarte para ajudar na criação de estratégias para consolidar as ações dos profissionais, para melhorar a padronização das ações e de continuidade do programa.