Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Estevanim, Mayanna |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27164/tde-30082021-112856/
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Resumo: |
No ambiente digital, há escolhas em toda a estrutura da formatação narrativa que passa pela tela do sistema de publicação (o template), design de informação, fluxos de navegação, metadados, bots, entre outros recursos. Atuam atores humanos e não humanos em uma escrita que muitas vezes é iniciada em codificações maquínicas. Esse sistema narrativo (BERTOCCHI, 2013) é dinâmico, pode envolver diferentes profissionais em um tempo de produção distinto do hard news; lida com imprevistos que vão de bugs em alguma etapa de processamento dos dados ao formato que melhor atende ao consumidor. Algumas empresas passaram a adotar uma visão de produto no desenvolvimento de conteúdos mais complexos e com muitos recursos gráficos e tecnológicos. São distintas rotinas produtivas, muitas alinhadas à estratégia para reter e atrair novos usuários. Para contemplar o momento de transformação digital e/ou para organizar práticas redacionais, algumas ambiências têm implementado metodologias ágeis que envolvem a adoção de frameworks em um conjunto de práticas que permite a entrega de produtos em ciclos menores, alinhadas às necessidades do cliente e à proposta da empresa. Esses clientes podem ser internos ou externos, os produtos podem visar valores comerciais/financeiros ou ofertar uma prestação de serviço e valor social, como credibilidade. Como as metodologias ágeis são utilizadas na produção de conteúdos jornalísticos? Discutimos essas produções num ecossistema cuja visão da audiência-economia-tecnologia é considerada um campo interconectado (SAAD, 2016). Recorremos aos estudos do jornalismo, em especial do digital (STEENSEN; WESTLUND, 2020) em questões que rompem com o que antes era dado como certo sobre mídia, jornalismo e esferas públicas. Partimos do contexto contemporâneo de uso de dados, da visão de produto e da aplicação do Ágil como gestão otimizada. A discussão foi aprofundada em estudos de casos múltiplos (YIN, 2001) envolvendo o Grupo RBS e o Globoesporte.com. |