Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Munhós, Fernando Brescancini |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8149/tde-06102015-162400/
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Resumo: |
Este trabalho pretende apontar algumas características da retórica epistolar presentes nas cartas trocadas entre Francisco Pinheiro, grande mercador lisboeta da primeira metade do século XVIII, e seus familiares e amigos enviados para representá-lo no trato em algumas partes da América lusa. Com o pressuposto de que os recursos presentes nas cartas cumprem um fim pragmático esperado segundo o costume retórico de longa duração, primeiramente se busca um olhar para as cartas que supere as hipóteses feitas sobre elas em sua transcrição e publicação na obra intitulada Negócios Coloniais. Assim, ao constituir os papéis novamente como ruínas de um tempo que já é morto, espera-se alcançar e delimitar a noção de negócio presente nas relações dos tratantes do Antigo Estado português. Esse exercício se espera realizado por meio de ao menos dois procedimentos: o primeiro consiste em especificar a retórica atuante no horizonte de possibilidades daqueles mercadores segundo uma genealogia do gênero epistolar; o segundo incide no papel que essa retórica cumpre associada aos códigos teológicopolíticos que permitem tal atividade ser chamada de trato. Destarte, pretende-se delinear o quanto a noção de carta, nesse contexto, auxilia na compreensão da noção de negócio, pois o que nos séculos XVII e XVIII se entende por relação de amizade baliza os parâmetros de ambas. |