Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Madureira, Melisa Moreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5145/tde-24012008-153808/
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: O propósito deste estudo foi investigar a efetividade de um programa de treino de equilíbrio na mobilidade, no equilíbrio funcional e estático, e nas quedas em mulheres com osteoporose. MÉTODOS: foram selecionadas consecutivamente 66 mulheres idosas do Ambulatório de Doenças Osteometabólicas e randomizadas em 2 grupos: Intervenção - composto de 34 pacientes submetidas ao treino de equilíbrio, e Controle - composto de 32 pacientes sem intervenção. O equilíbrio funcional e estático, a mobilidade e as quedas foram avaliados antes e após 12 meses da intervenção utilizando-se: Berg Balance Scale (BBS), Clinical Test Sensory Interaction Balance (CTSIB) e Timed \"Up and Go\" Test (TUGT). A intervenção utilizou técnicas para melhorar o equilíbrio e a mobilidade, consistindo de 1 hora sessão/semana, e um programa de exercícios em casa. RESULTADOS: Sessenta mulheres completaram o estudo e foram analisadas. Uma diferença no escore da BBS foi significativamente maior no grupo Intervenção comparada ao Controle (5,5 ± 5,67 vs. -0,5 ± 4,88 e P<0,001). Semelhantemente, o número de pacientes no grupo Intervenção apresentou melhora em duas condições do CTSIB comparado com o Controle (condição 5 - olhos vendados e superfície instável: 13 vs. 1 paciente, P<0,001; e condição 6 - olhos abertos, superfície instável e cúpula visual 12 vs. 1 paciente, P=0,001). Adicionalmente, as diferenças entre o TU> foram reduzidas no grupo Intervenção comparado com o Controle (-3,65 ± 3,61 vs. 2,27 ± 7,18 segundos, P<0,001). Notavelmente, essa melhora foi paralela à redução do número de quedas/paciente no grupo Intervenção comparada ao Controle (-0,77 ± 1,76 vs. 0,33 ± 0, 96, P=0,018). CONCLUSÃO: este estudo prospectivo longitudinal demonstrou que uma intervenção utilizando o treino de equilíbrio é extremamente efetiva na melhora do equilíbrio funcional e estático, da mobilidade e redução das quedas em mulheres idosas com osteoporose. |