Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Maria José Saenz Surita Pires de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-29012024-180024/
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Resumo: |
Esta tese trata sobre os estigmas vividos por pessoas idosas no período entre 1889 e 1940, quando diversos processos rejuvenescedores foram divulgados pela imprensa brasileira abrindo a possibilidade de recuperar a juventude pela opoterapia e por procedimentos que se diversificaram com o passar do tempo. Injeções testiculares, dietas com produtos específicos, operações de vasoligadura, enxertos glandulares e injeções de parafina foram alguns tratamentos propagados até chegar às cirurgias plásticas. Documentos contidos em livros, teses e periódicos revelam como alguns médicos e a sociedade em geral reforçaram a pressão estética imposta às mulheres e aos homens, ressaltando-se os estereótipos negativos que associaram a velhice à fealdade e ao declínio físico e intelectual. A pesquisa inicia-se em 1889, quando o fisiologista francês Charles Edouard Brown-Séquard (1817-1894) anunciou ter descoberto um tratamento rejuvenescedor por meio de injeções contendo substância à base de trituração de testículos de cães ou porcos-da-índia. O término dá-se na década de 1940, quando substâncias sintéticas, a exemplo da progesterona e do estradiol, já eram desenvolvidas em laboratório e quando a cirurgia plástica com finalidade estética se firmava como especialidade no Brasil após o esforço dos cirurgiões pioneiros nesse campo da medicina. |