Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Abrão, Carmen Vianna |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23145/tde-20092006-092828/
|
Resumo: |
A verificação da vitalidade pulpar depende de recursos semiotécnicos específicos, e, entre eles, os mais comumente empregados são os testes térmicos e elétrico. Tais testes apresentam limitações clínicas que interferem na análise e interpretação dos dados obtidos pelos mesmos. Os testes de sensibilidade são estímulos de origem térmica, elétrica ou mecânica aplicáveis ao dente e que são transmitidos às fibras nervosas sensitivas pulpares. Portanto, não leva em consideração a atividade circulatória do tecido pulpar e as condições de oxigenação, que são os reais indicadores da vitalidade do tecido. Nos casos de traumatismos dentários, por diversos fatores, a resposta pulpar se torna ainda mais difícil de obter. Assim, faz-se necessário avaliar o comportamento fisiológico pulpar através de testes denominados fisiométricos, destacando-se nesta área a oximetria de pulso, que é um método não invasivo e objetivo para determinação da saturação de oxigênio e taxa de pulso de um determinado tecido. Este estudo procurou estabelecer parâmetros para a utilização do oxímetro de pulso como teste de vitalidade pulpar, avaliando, comparativamente, os níveis de saturação de oxigênio obtidos do dedo indicador, de dentes controle positivo e de dentes permanentes traumatizados dos mesmos pacientes. Os dentes traumatizados apresentavam resposta negativa ao teste de sensibilidade pulpar com gás refrigerante e ausência de outro sinal ou sintoma indicativo de necrose pulpar. Os resultados mostraram que não houve diferença estatisticamente significante comparando-se as taxas de oxigenação dos dentes traumatizados nos três tempos (inicial, 30 e 60 dias) e que houve correlação entre as taxas de oxigenação do dedo indicador e dos dentes traumatizados e entre os dentes controle e os dentes traumatizados. Comparando-se as leituras obtidas neste estudo pode-se afirmar que taxas de oxigenação obtidas nos dentes traumatizados são confiáveis, permitindo ainda um monitoramento da condição pulpar ao longo do tempo. |