Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Silva, Yuri Slusarenko da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23149/tde-04102016-145537/
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Resumo: |
A solução de Carnoy é rotineiramente empregada na prática clínica do cirurgião buco-maxilo-facial no tratamento coadjuvante de tumores odontogênicos benignos, por acreditar que ela possa provocar uma osteonecrose local e promover uma margem de segurança à cirurgia. O objetivo do presente trabalho foi verificar em um estudo in vivo, se a solução de Carnoy (substância teste) realmente causa osteonecrose e qual o seu impacto na reparação do tecido ósseo quando comparada com o soro fisiológico 0,9% (substância controle). Para isso, um defeito monocortical de 3 mm de diâmetro foi criado bilateralmente na superfície vestibular da mandíbula de 15 ratos Wistar sendo que, do lado direito foi realizada uma aplicação da solução de Carnoy por 5 minutos e do lado esquerdo, uma aplicação de soro fisiológico 0,9% por cinco minutos. Os animais foram igualmente subdivididos em três grupos para avaliar os efeitos da solução imediatamente, 3 e 10 dias após as aplicações, quando os espécimes foram coletados e preparados para as análises histológicas e estatísticas. Imediatamente e após 3 dias de sua aplicação, a substância teste não demonstrou provocar mais osteonecrose que a controle. No terceiro dia, ocorreu maior formação de coágulo sanguíneo dentro do defeito monocortical após a aplicação da substância controle; contudo, após 10 dias das aplicações, a quantidade de neoformação óssea não foi diferente entre elas. Concluímos que os efeitos da solução de Carnoy sobre o tecido ósseo devem ser questionados, mas seu poder fixativo das células tumorais não pode ser desprezado. |