Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Coelho, Rafael Tsuyoshi Inoe |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/21/21134/tde-15032018-150807/
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Resumo: |
Foram realizados dois experimentos distintos com juvenis de bijupirá (Rachycentron canadum) alimentados com dietas com substituição parcial da farinha de peixe e suplementadas com enzimas exógenas na (1) fase de berçário em sistema recirculante com duração de sete semanas e na (2) fase de engorda em tanques-rede no mar, com duração de dez semanas, para avaliação de desempenho, retenção copororal e digestibilidade de nutrientes. Foram formuladas e testadas dietas com substituições parciais de farinha de peixe (FM) por farelo de soja (FS), concentrado proteico de soja (CPS) e farinha de vísceras de frango (FV), e suplementadas com duas enzimas exógenas, fitase e protease. No experimento de engorda no mar (peso inicial 240 g; final 500 g), foram testadas cinco dietas, sendo um controle (49% FM) e quatro com substituições de 50 e 60% FM por diferentes níveis de inclusão FS e FV, sendo duas suplementadas com fitase (750 FTU) e protease (600 ppm) e duas somente com fitase (750 FTU). Não foram encontradas diferenças significativas no crescimento, sobrevivência, índice hepatossomático e na digestibilidade de matéria seca, proteína e fósforo para as cinco dietas (p>0.05). O fator de conversão alimentar (FCA) foi melhor com a dieta controle (1,7) do que com suplementação de fitase e protease (2,12) (p<0,05). No experimento com juvenis em fase de berçário cultivado em sistema de tanques recirculante (peso inicial 14 g; final 100 g), foram testadas oito dietas. Em duas dietas-base com substituições de FM por CPS e FV foram adicionados fitase e/ou protease ou fosfato bicálcico, resultando em 7 diferentes combinações, além da uma dieta controle com 49% FM. Ganho de peso, sobrevivência e índice hepatossomático não apresentaram diferenças significativas, enquanto FCA e taxa de aproveitamento de proteína foram significativamente melhores para as dietas com inclusão de CPS do que o controle e as dietas com FV. A adição de fitase, mas não de protease, nas dietas aumentou a digestibilidade de matéria seca, proteína bruta, energia e fósforo nas dietas com ingredientes vegetais. Fitase e protease adicionadas simultaneamente nas dietas aumentaram a digestibilidade dos nutrientes analisados, comparado com a dieta sem suplementação. A adição de enzimas também influenciou na composição corporal dos peixes, principalmente, aumentando a retenção de fósforo e matéria mineral (p<0,05). Os resultados obtidos sugerem a possibilidade de substituições parciais de farinha de peixe nas rações de juvenis de bijupirá por ingredientes vegetais, como o concentrado proteico de soja, ou por ingredientes animais, como a farinha de vísceras, sem implicar em detrimento no desempenho zootécnico dos peixes. Além disso, a adição de enzimas exógenas em dietas com ingredientes vegetais pode trazer ganhos relevantes na digestibilidade e retenção de nutrientes para juvenis de bijupirá, em fase de berçário. |