Codificação escalável de vídeo para recepção fixa no sistema brasileiro de televisão digital.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Nunes, Rogério Pernas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3142/tde-09092009-133813/
Resumo: Em dezembro de 2007, a partir da cidade de São Paulo, as transmissões de televisão digital terrestre e aberta tiveram início no Brasil. Um avanço significativo do Sistema Brasileiro de TV Digital (SBTVD) foi a adoção do padrão H.264/AVC e o formato de vídeo 1080i para a codificação de vídeo em alta definição. A adoção em larga escala de tecnologia de alta definição tem sido um processo observado em vários mercados do mundo, e novos formatos superiores ao 1080i já estão sendo discutidos e propostos. Tendo em vista o que será a próxima geração da televisão, centros de pesquisa, como o centro japonês da emissora NHK, investigam os fatores humanos determinantes para caracterizar o sistema que deverá ser o último passo em tecnologia de televisão 2D. Já nomeado de UHDTV, este sistema deve contemplar resolução de 7680 pontos horizontais por 4320 pontos verticais, além de outras características ainda em estudo. Ao mesmo tempo, o trabalho aqui apresentado discute as ferramentas de suporte da escalabilidade na codificação multimídia como forma de evolução gradual dos formatos de vídeo na radiodifusão. Especificamente este trabalho sistematiza as ferramentas de escalabilidade do padrão H.264/AVC tendo em vista a sua aplicação ao SBTVD. Neste sentido, são discutidas as possibilidades de evolução do sistema frente à escalabilidade e são apresentados levantamentos experimentais da atual ocupação do espectro na cidade de São Paulo, evidenciando a disponibilidade de taxa para expansões. São apresentados também resultados iniciais relativos à codificação SVC, que apontam objetivamente as vantagens da escalabilidade sobre o simulcast, evidenciando que esta técnica pode ser utilizada no SBTVD para prover novos formatos de vídeo, tendo como premissa a compatibilidade com os atuais receptores que suportam o formato 1080i. O trabalho apresenta contribuições teóricas e experimentais na direção de adoção da escalabilidade no SBTVD, apontando também possíveis trabalhos futuros que, se realizados, poderão confirmar a transmissão de formatos superiores de vídeo nos próximos anos no SBTVD.