Análise comparativa da ultraestrutura do hipoblasto em embriões bovinos (Bos indicus) derivados de fertilização in vitro, transferência nuclear de células somáticas e partenogênese

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Oliveira, Franceliusa Delys de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10132/tde-28092012-113147/
Resumo: Em bovinos, o desenvolvimento embrionário é caracterizado pelo surgimento de duas camadas de células distintas, o trofectoderma e a massa celular interna. Esta última sofrerá diferenciação para formar o disco embrionário constituído pelo epiblasto e hipoblasto. Os trabalhos de caracterização morfológica do epiblasto e hipoblasto em bovinos são necessários uma vez que podem ajudar a elucidar as causas de perdas gestacionais, principalmente nos casos de embriões derivados de produção in vitro. Assim, o objetivo deste estudo foi caracterizar ultraestruturalmente o embrião bovino em diferentes fases do desenvolvimento com ênfase nas células do hipoblasto. Para isso, os embriões bovinos com 7, 14 e 16 dias de gestações derivados de técnicas de produção in vitro foram fixados para processamento e realização de microscopia eletrônica de transmissão. De acordo com os resultados obtidos observou-se que os embriões derivados de transferência nuclear de células somáticas e de partenogênese apresentaram grandes modificações na estrutura macro e microscópica. Nestes embriões, o tamanho estava reduzido, a massa celular interna não se apresentou de forma definida. Além disso, as organelas destes embriões, responsáveis por processos de absorção, comunicação, crescimento e metabolismo celular estavam em menor quantidade e tinham modificações quanto à forma, quando comparados aos resultados vistos nos embriões derivados de fertilização in vitro. Assim, verificamos que os blastocistos D7 derivados de transferência nuclear e partenogênese apresentaram graves modificações morfológicas, assim como verificou-se também nas células do hipoblasto dos embriões D14 e D16.